Versos diminutos, frases pequenas e um homem. Todos apoucados, insuficientes. Essa beligerância das almas se oculta na ponta de uma caneta estrangeira. Por certo, não são nada serenos. Tudo possui perturbações que procuram a vida noturna. Estão à espera do show desmentido pela vida. Outros, nem tanto assim. Obtusos, sem nitidez e confusos não são compreendidos com facilidade. Os escancarados, abertos de par em par, de lés a lés, estão devassados. Todos deitados por terra, esparralhados, cumprem a mesma rotina, mais mortos do que vivos. Mais que escondidos vão se estatelar, deitar no barro das suas almas. De mão em mão estarão enxofrados, amuados. Grita coração! Tenta levantar desse chão, ainda que poesia latente, desvirtuada entre dois mundos, brinca de roda pião.
Sílvio Lopes de Almeida Neto
Julho 23, 2020
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Escrito por Silvio Lopes, no dia 24/07/2020