Não é assintomático, preciso livrar-me – com urgência – de qualquer dúvida, incerteza, de toda dubiez, que é costumeira, insólita. Minha gênese se deu entre milhares de garrafas e pedras ou rochas. Pode ser que tenha sido no meio de um profundo silêncio na distante ilha da Madeira. Sou canicense? Não entendo o mistério que paira sobre o fato. Ficar olhando de alto nada desvendou. A venda permanece cerrando meus olhos. Imagino o grande mistério de 2020. O de 2012 foi para um Catálogo Telefônico. A fábula sobre o poder, do poder, e de quem vive sob o poder, possivelmente não tenha mais consigo nenhuma nostalgia. Não passará de mera disfunção comportamental causada pela separação ou isolamento físico do país natal. Não existe regresso? A pátria não é mais lugar dos párias. Essa nostalgia é que me força a escrever. Sou mesmo um parvo. Ainda assim, vou perseverar. Funesto – infausto – depurando toda dúvida e mérito e notícias novas. Tudo ladeado por uma palavra que não quer desamigar. Talvez, nada além disso, encontre o supremo entendimento dessa alma doxa.
Sílvio Lopes de Almeida Neto
Junho 11, 2020
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Escrito por Silvio Lopes, no dia 12/06/2020