Não existe uma “pílula mágica” que te faz alcançar seus sonhos com uma dose mínima de esforço. Para alguns, o sonho de ser seu próprio chefe cresce por um longo tempo, até mesmo anos, antes que finalmente se concretize. A verdade é que o sonho de ter sucesso nos negócios costuma se desenvolver a partir de uma pequena semente.
Nesse sentido, cada vez mais, mulheres criam coragem para começar um negócio e encarar as oscilações de mercado. Qual é a chave para o sucesso no empreendedorismo feminino? Os homens estão no topo da liderança há anos, dominando o mundo dos negócios. Porém, com o surgimento de mulheres influentes, como Coco Chanel e Estée Lauder, foi estabelecida uma nova era para mulheres de negócios em todo o mundo.
Empreendedores de sucesso geralmente são inspirados por outros empreendedores de sucesso. Isso significa que, se as pessoas não têm grandes modelos – especialmente modelos nos quais elas podem se ver -, elas estão em grande desvantagem. Esse era um dos maiores desafios enfrentados pelas mulheres que queriam começar novos empreendimentos. Contudo, hoje em dia, as mulheres estão mais fortalecidas e estabelecendo seus negócios em uma variedade de indústrias. Incluindo tecnologia, moda, radiodifusão e beleza.
Para inspirar você a começar a trilhar seu caminho no empreendedorismo, listei algumas empreendedoras que trouxeram trabalhos marcantes. Vamos lá?
Luiza nasceu e foi criada no interior de São Paulo. Aprendeu a inteligência emocional com a mãe, e o empreendedorismo e o espírito de vendedora com a tia. Somando valores como honestidade, generosidade e aprendizado constante, transformou a loja fundada pelos tios em uma das maiores varejistas do país: o Magazine Luiza.
“Eu sou vendedora. A minha família é vendedora. Eu não tenho vergonha de dizer isso. Comecei a trabalhar no varejo aos 12 anos porque queria comprar presente de Natal para as pessoas que eu gostava. Com o dinheiro das comissões, eu consegui. Todo mundo que trabalha vende algo para alguém. No Magazine Luiza, durante cinco anos, todo mundo tinha o cargo de vendedor no crachá. Isso é motivo de orgulho e não de vergonha.” Diz.
Uma ex-empregada doméstica, um ex-taxista e dois ex-atendentes do McDonald’s. Todos os dias, os quatro entravam em ônibus urbanos para colar, no vidro atrás do motorista, um papel xerocado. “Se seus cabelos são um problema, nós somos a solução”, dizia o anúncio. À noite, o papel era arrancado pelos supervisores. De manhã, lá estavam eles de novo, fazendo sua divulgação.
Essa história começou há 21 anos, quando Zica Assis começou a misturar produtos e matérias-primas em busca da fórmula que traria balanço a seus cachos super rebeldes. Foram incontáveis testes, que chegaram a deixar familiares carecas, até encontrá-la. Nascia o Beleza Natural, primeiro instituto especializado em cabelos crespos e ondulados do Brasil. Na época, ele era uma salinha de 30m² que recebia imensas filas na porta, tocada por quatro sócios – aqueles do início. As chances de dar errado eram grandes, mas nas palavras da presidente e co-fundadora, Leila Velez, “a gente acreditava muito em um sonho e era tudo que a gente tinha”.
Numa das idas a São Paulo para reabastecer o estoque da vendinha, Seu Duda acabou comprando muito mais do que deveria de um tecido. Prejuízo certo em uma época em que as coisas não eram tão acessíveis como hoje, o espírito empreendedor de Dona Lina assumiu o controle. Ela descosturou uma camisa que tinha na venda, entendeu como a peça era feita, contratou duas costureiras (que passaram a trabalhar no quarto dos filhos) e, naquela tarde, fizeram três peças que venderam bem rápido. Da situação, Dona Lina viu uma oportunidade e assim nasceu a Dudalina, em 1957.
Seu Duda e Dona Lina são os pais de Sônia Hess. Ela, empreendedora, ele, poeta. As primeiras lojas de Balneário Camboriú foram deles. Segundo Sônia, as tocadas pela mãe, de quem herdou a sensibilidade para os negócios, eram muito mais bem sucedidas. Com 11 irmãos homens, Sônia assumiu a presidência da camisaria fundada pelos dois e a transformou na maior exportadora de camisas do país. Perguntada se ser mulher atrapalha, ela responde que não: “o que importa é o espírito empreendedor”.
Tornar-se um empreendedor não é fácil, mas essas mulheres inspiradoras nos provam que, com a quantidade certa de paixão e muito trabalho e dedicação, você também pode construir seu próprio império.
Então é isso pessoal. Espero que tenha gostado do conteúdo.
Forte Abraço e até a próxima!
Você está lendo o maior jornal do Alto Paraopeba e um dos maiores do interior de Minas!
Leia e Assine: (31)3763-5987 | (31)98272-3383
Escrito por Aloisio Ramalho, no dia 06/03/2020