Engole o choro. Engole sapo. Cala a boca. Cala o peito. Mas o corpo fala, e como fala, né pessoal? Fala a ponta dos dedos batendo na mesa, falam os pés inquietos na cama, fala a dor de cabeça, fala a gastrite, o refluxo, a ansiedade, a angústia, a insônia, o nó na garganta atravessado, fala a ruga na testa e várias outras situações.
O normal do ser humano seria a comunicação e conseguir dizer o que está sentindo. Mas nem todos se habilitam para esse difícil exercício. Você finge que não ouviu, engole e tudo isso vai se acumulando até que um dia enche. Esses pequenos fatos indigestos percorrem a garganta, entram no estômago, invadem o peito, e se deixarmos, calará nossa boca e nossa paz, começamos a somatizar.
O importante é não deixar acumular ou achar que simplesmente vai aliviar com o passar dos dias. O tempo até tem um papel importante, mas não resolve tudo. Tentar mostrar que tudo sempre está bem requer muita energia, o desgaste emocional é grande. Não dá pra engolir tudo e ficar guardando para si mesmo, sei que não dá pra cometer sincericídios por aí e sair vomitando as coisas entaladas na sua garganta. Mas dá para se expressar. Tem hora que o sentimento pede pra ser dito, entendido, descodificado, traduzido.
Expressar tranquiliza a dor. Dor não é pra sentir pra sempre, dor é vírgula. Então faça encontro com amigos, fala pro seu analista, fala para Deus, para o universo, com seu cachorrinho, mas fale. Façam reflexão diária, converse sozinho e escute sua voz interior e se auto compreenda as suas queixas. Todo problema tem solução, mas exige ação para mudanças. O que você tem feito para mudar?
Solte o SEU GRITO, pois “se você engolir tudo que sente no final você se afoga”.
Psicóloga Clínica- Fabiana Oliveira
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Escrito por Fabiana Oliveira , no dia 07/10/2019