A presença de três cães arredios tem tirado o sossego da vizinhança da rua Milton Tereza Filho, no Parque das Acácias (zona oeste). Conforme relatam os denunciantes, o problema surgiu há cerca de 3 ou quatro anos, mas tem se agravado com o tempo. ?Eles latem a noite inteira. Ninguém mais dorme aqui nas redondezas. Para piorar, rasgam o lixo que o vizinhos colocam antes da hora da coleta. Há moscas por toda parte e até eles estão sofrendo com isso. Estão sendo devorados vivos por varejeiras. É muito triste ver os animais nessa situação?, desabafa.
De acordo com os denunciantes, a questão da segurança também preocupa. ?Esses cães estão muito nervosos; bravos demais. Avançam em quem passa pela rua. Correm atrás de motos. Até já derrubaram uma motociclista que passou por aqui. E, com isso, não demora alguém jogar veneno, que é o que a gente sabe que as pessoas fazem com cães assim. Por isso, a gente pede a atenção do CCZ. Esses cães não podem ficar assim, abandonados e colocando a vizinhança em perigo. Quem será responsabilizado caso eles machuquem uma criança ou um idoso, por exemplo? Eles precisam ser tirados daqui?, solicita.
CCZ afirma que cães estão sadios
A situação dos cães do Parque das Acácias já é conhecida por agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), entretanto os cães daquelas imediações são mantidos por moradores da região há mais de quatro anos, que lhes fornecem abrigo, água e comida. Todos já foram castrados gratuitamente pelo município e se apresentam sadios. Também não há relatos de que eles sejam agressivos. Animais nesta situação são cadastrados como cães comunitários, que são aqueles animais que embora não possuam um proprietário, já criaram vínculos com aquela localidade, sendo tutelados por moradores locais. Tendo em vista a condição exposta, eles não devem ser recolhidos, conforme preceitua a Lei 4919/2006, pois não oferecem risco imediato à coletividade.
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Escrito por Denúncia, no dia 29/04/2018
