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Saúde


Três anos de imunização contra a Covid-19: o papel da vacina na transformação do combate à pandemia no Brasil



foto: Governo Federal

 

No dia 17 de janeiro de 2021, a enfermeira Mônica Calazans, do Hospital das Clínicas de São Paulo, tornou-se a primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19 no Brasil. Desde então, a vacinação em massa se disseminou pelo país, desempenhando um papel crucial no controle da pandemia, mesmo sem sua erradicação completa.

A infectologista Patrícia Rady Muller, do Hospital Edmundo Vasconcelos, destaca a importância das vacinas no abrandamento da doença, ressaltando que o objetivo primário é prevenir formas graves e evitar óbitos. A especialista salienta que todas as vacinas são essenciais, seguindo critérios científicos, faixas etárias e outros determinantes específicos para sua aplicação.

As vacinas têm como principal objetivo estimular a produção de anticorpos, proporcionando resposta imunológica eficaz contra determinadas doenças. Existem diferentes tipos de vacinas, incluindo aquelas com agentes vivos ou atenuados, agentes inativos (vírus mortos) e vacinas de RNA mensageiro.

Muller enfatiza a importância de manter a carteira vacinal atualizada, elogiando o Programa Nacional de Imunização (PNI) do Brasil, um dos mais completos do mundo. Destaca que o PNI oferece proteção significativa, incluindo vacinas essenciais contra doenças como a tuberculose, além de vacinas específicas para públicos determinados, como as do pneumococo e HPV.

No contexto da Covid-19, as vacinas foram atualizadas conforme as mutações do vírus. Atualmente, são administradas vacinas bivalentes, uma atualização com base na evolução do vírus desde o início da pandemia. A médica ressalta a importância da população completar o esquema vacinal, alertando que a circulação do vírus e as internações relacionadas à doença aumentaram, especialmente devido à baixa cobertura com a vacina bivalente.

Por fim, Muller destaca a necessidade de combater informações falsas, enfatizando que as vacinas aprovadas pela ciência não causam malefícios. Ela incentiva a busca por informações junto a profissionais de saúde e órgãos oficiais para esclarecer dúvidas e evitar desinformação.

A luta contra as doenças, conforme ressaltado pela infectologista, requer não apenas vacinas, mas também tratamentos associados. O alerta final é para que a população busque informações confiáveis e evite distorções, contribuindo assim para o controle e superação da pandemia.




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Postado por Nathália Coelho, no dia 15/01/2024 - 18:20


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