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Saúde


Estudo comprova benefícios do vinho feito com a uva merlot; confira quais

Conheça também as etapas e curiosidades da pesquisa



foto: iStock

 

Fãs de uma taça de vinho da uva merlot podem receber benefícios inesperados para o coração e a flora intestinal. É o que mostra um estudo publicado na revista científica The American Journal of Clinical Nutrition. A pesquisa envolveu cientistas brasileiros e 42 pacientes, com média de 60 anos e doença arterial coronariana (DAC).

A DAC é conhecida por bloquear vasos sanguíneos que levam o sangue até o coração. Um dos sintomas é a dor no peito ao realizar exercícios físicos e ao enfrentar fortes emoções, de acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein.

Confira algumas etapas e conclusões do estudo.

● Como funcionou o estudo que atestou contribuições do vinho de uva merlot?              

● Quais foram as conclusões do estudo?                                                                           

Como funcionou o estudo que atestou contribuições do vinho de uva merlot?
 

O método de aplicação do estudo foi o crossover, intercalando duas intervenções na rotina dos pesquisados. Uma delas foi o consumo diário, por três semanas, de 250 mililitros de vinho produzido com a uva merlot e em concentração alcoólica de 12,75%. Depois, os participantes tinham que passar pelo mesmo período em abstinência.

Uma curiosidade e orgulho nacional é que o vinho usado na pesquisa foi produzido com uva merlot selecionada pelo Instituto Brasileiro do Vinho, exclusivamente para os participantes do estudo.

Os estudados também passaram por um período chamado de washout, que é uma interrupção de alimentos fermentados, prebióticos, probióticos, derivados de leite e fibras, para que essas substâncias não influenciassem nos resultados. Esse período antecedeu os outros e durou cerca de 14 dias.

Os participantes também foram submetidos a dietas sem outros componentes presentes no vinho e que podem ser encontrados em chás, no suco de uva e no morango.

Quais foram as conclusões do estudo?
Os cientistas observaram mudanças no funcionamento do intestino, entre elas modificações em processos que contribuíram para evitar o “estresse oxidativo”, provocado pelo desequilíbrio de moléculas oxidantes e antioxidantes. Essas modificações no intestino também podem contribuir com a saúde do coração, de acordo com os pesquisadores.

Isso porque o estresse oxidativo estaria ligado a doenças cardíacas como as aterosclerose. Médicos responsáveis pelo estudo informam, então, que o tratamento da doença depende de duas vias. Uma delas é a aplicação de medicamentos e a outra é a prática de exercícios, aliada à dieta saudável, incluindo o consumo de vinho.

Os realizadores do estudo alertam, porém, que o consumo maior que 30 gramas ou 250 ml de álcool por dia é prejudicial para a saúde e está ligado ao aumento da mortalidade.

 

 




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Postado por Nathália Coelho, no dia 20/09/2023 - 20:20


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