Missa pelo aniversário de 23 anos da unidade masculina
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 6% da população brasileira atual tem alguma dependência química. Isso totaliza um contingente de 12,4 milhões de pessoas. Já a Lenad Família, instituição que faz levantamentos a respeito do uso de drogas no Brasil, aponta que quase 30 milhões de cidadãos brasileiros conhecem um familiar que seja dependente químico. Os números mostram que a dependência química no país é uma realidade que precisa ser encarada, uma vez que, instalada a dependência, raramente uma pessoa consegue restabelecer o seu equilíbrio sozinha.
E uma das formas de se tratar o problema é por meio do acompanhamento profissional. Na região, a Comunidade Terapêutica Bom Pastor atua há 23 anos no tratamento gratuito e voluntário para portadores de dependência química (álcool e drogas). “Atendemos pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas, via Unidade de Tratamento e Recuperação – unidades Feminina e Masculina. Também acompanhamos as famílias de dependentes químicos, e no acolhimento e abrigamento de mulheres em situação de violência e violações de seus direitos”, explica o diretor administrativo, Hernando Rodrigues.
Esse trabalho é dividido em quatro espaços físicos distintos: a Sede Administrativa, no Pioneiros, em Ouro Branco; a Unidade de Abrigamento a Mulheres em Situação de Violência (endereço sigiloso), a Unidade Feminina de Tratamento e Recuperação, anexa à sede Administrativa e a Unidade Masculina de Tratamento e Recuperação, na Fazenda da Varginha, às margens da rodovia MG-129, na zona rural de Lafaiete. “Atualmente, temos capacidade para atender 30 pessoas do sexo masculino e 12 do sexo feminino - dentre as quais, acolhemos mulheres grávidas, mães nutrizes e mulheres acompanhada dos filhos menores de cinco anos”, acrescenta.
E com 23 anos de atuação, muitas histórias já foram modificadas. Desde sua inauguração, em 1999, a Comunidade Terapêutica Bom Pastor já ofereceu avaliação, aconselhamento e encaminhamento a 2.959 pessoas, internou 1.843, das quais 636 completaram totalmente o Programa de Tratamento.
Inauguração do campo de areia
Como ajudar
Como oferece tratamento gratuito, a comunidade mantém seu trabalho por meio de parcerias e convênios com os governos Federal e Estadual e as prefeituras de Ouro Branco e Jeceaba. Outra importante fonte de recursos vem das doações da própria comunidade. Empresas, entidades e pessoas físicas podem apoiar financeiramente ou com doações de materiais de higiene e limpeza, mantimentos e outros. “As formas de doação e contribuições estão elencadas no nosso site http://ctbompastor.org.br/contribua/”, explica.
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Postado por Frances Elen, no dia 09/10/2022 - 14:27