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Saúde


Pais ignoram os riscos e 6 em cada 10 crianças de CL ainda não foram vacinadas contra a paralisia infantil

Gratuita e disponível nos postos de saúde, imunização é a única forma de prevenção contra a doença, que é contagiosa e pode matar



 

Pela falta de consciência dos pais, Lafaiete vem derrapando na prevenção contra uma doença grave, que deixa sequelas e pode até matar. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, até o dia 9 de setembro, a cidade deveria vacinar contra a poliomielite 6.122 crianças com idade entre 1 e 5 anos. Mas até o dia 1º de setembro, apenas 2.267 tinham sido imunizadas. O número representa 37,03% da cobertura preconizada pelo Ministério da Saúde, que é 95%, e expõe milhares de meninos e meninas às graves consequências. Também chamada de pólio ou paralisia infantil, a poliomielite é uma doença contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus.

Esse vírus pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas, provocando ou não paralisia. “A poliomielite ataca o sistema neurológico afetando o corpo inteiro podendo causar paralisia dos movimentos musculares. Pode ser chamada de poliomielite espinhal (quando atinge a medula espinhal); poliomielite bulbar (quando atinge o tronco cerebral) ou poliomielite bulbospinhal (quando atinge os dois). A paralisia muscular, principal sequela da pólio-paralítica, pode ser temporária, permanente ou levar ao óbito”, alerta a enfermeira Referência Técnica em Imunização, Ana Paula de Castro Meireles.

Conforme explica a enfermeira, a imunização é a única forma de prevenir a doença: “A vacina poliomielite oral (VOP) é extremamente segura e eficaz na proteção das crianças contra a paralisia ao longo da vida. Graças a ela, nos últimos dez anos, mais de 16 milhões de casos de poliomielite foram prevenidos e a doença foi reduzida em mais de 99%”, pontua. O problema é que o vírus voltou a circular pelo mundo e a baixa cobertura vacinal facilita esse processo. Vale lembrar que a vacina é gratuita e está disponível em todos os postos da Estratégia de Saúde da Família (ESF, ou PSF, como são conhecidos).

“Você já parou para pensar nas consequências de não vacinar seu filho? Além de deixar o pequeno exposto a alguns vírus que causam sérios problemas à saúde, a falta de vacinação pode trazer de volta doenças erradicadas no país, após anos de campanhas de vacinação. No Brasil, as campanhas periódicas de vacinação têm o papel de lembrar às famílias sobre a necessidade das crianças tomarem as vacinas, embora as doses de rotina continuam sendo fornecidas nos postos de saúde. Apesar disso, não é de hoje que as campanhas nacionais não chegam à meta de vacinação pela baixa adesão das famílias”, destaca a especialista em Imunização.

O responsável pela criança ou os pais podem se dirigir à Unidade de Vacinação portando os documentos da criança e sua carteira de vacinação.
Endereço: Av. D Pedro II, 178, São Sebastiao.
Telefone: (31) 99239-3381

Meta preconizada pelo Ministério da Saúde: 95%
Total atingido até 1º/09: 37,03%
Público estimado a ser atingido: 6.122 crianças
Total efetivamente vacinado até 01/09: 2.267.
Números totais por faixa etária:
1 ano: 499
2 anos: 540 3 anos: 590
4 anos: 638

Lafaiete vacinou, até dia 1º, 37% das crianças de 1 a 5 anos




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Postado por Nathália Coelho, no dia 13/09/2022 - 16:30


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