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Papo Seguro


A importância das máscaras PFF2 e N95



 

Em nossa matéria da semana passada, citamos, entre outros EPI’s, as máscaras PFF2 que tiveram seu consumo muito acentuado desde o início da pandemia do Covid-19. Com isso, várias empresas surgiram para oferecer esse produto, sendo que muitas delas não possuem nenhuma certificação ou garantia de qualidade e eficácia do EPI. Toda máscara PFF2 segura deve possuir o certificado de aprovação ou CA.

A Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho - ANIMASEG, pontua as diferenças entre os tipos de máscaras encontrados no mercado.

1: Qual é a diferença entre PFF2, máscara cirúrgica e máscara de tecido?

Primeiramente, é essencial reforçar que os três tipos de máscaras são utilizados como uma importante medida de contenção da Covid-19, reduzindo a dispersão do agente infeccioso por pessoas sintomáticas e assintomáticas.

A máscara de tecido ou doméstica, produzida artesanalmente, funciona como uma simples barreira para proteção da via respiratória contra o agente contaminante, de forma a reduzir o risco de transmissão do coronavírus por gotículas durante a fala, tosses ou espirros. A máscara de tecido tem a vantagem de ser reutilizável e lavável, e possui reduzida eficiência quando não proporciona uma boa vedação à face.

A máscara cirúrgica, fabricada com artigos de não tecido e filtro para uso odontológico e médico-hospitalar, é uma barreira física descartável (uso único) para proteção das vias de entrada do trato respiratório (boca e nariz) contra agentes contaminantes transmitidos por gotículas, mas não por aerossóis. É fundamental garantir o bom ajuste da máscara sobre o nariz, moldando o clipe nasal, e ao redor da face para maior proteção. O seu formato limita a boa vedação à face.

Já a PFF2, sigla para peça semifacial filtrante e popularmente chamada de máscara, é um respirador (Equipamento de Proteção Individual – EPI) para proteção das vias respiratórias, fabricado com material específico que filtra micropartículas de agentes contaminantes suspensos no ar (aerossóis), com eficiência de filtragem mínima de 94%. É um produto desenvolvido para se obter a vedação na face. Sendo um EPI de uso profissional, é avaliado, testado e aprovado por laboratório acreditado para obtenção do Certificado de Aprovação – CA.

2: Qual é a diferença entre PFF2, N95, FFP2 e KN95?

Basicamente, são as diferentes denominações dos EPIs classificados conforme as normas técnicas de fabricação dos seus respectivos países:

lPFF2 – Brasil, N95 – EUA, FFP2 – Comunidade Europeia, KN95 – China

A aplicação e o desempenho são semelhantes, porém os ensaios de laboratório exigidos para comprovar a eficácia e a qualidade dos produtos são diferentes, conforme a norma técnica do país de origem.

3:  Por que devemos utilizar apenas PFF2 com CA?

Porque somente o CA garante ao consumidor que a PFF2 adquirida foi devidamente ensaiada por laboratório acreditado pelo INMETRO, atendendo as especificações técnicas de eficácia e qualidade da legislação brasileira de acordo com Norma ABNT – NBR13698:2011.

4. Como o consumidor deve se certificar que a PFF2 é um produto aprovado?

O mais importante é verificar se o produto tem a marcação PFF2 e o número do CA.

Qualquer outra marcação sozinha: N95, KN95, INMETRO ou ANVISA sem o número do CA não garante que a PFF2 está aprovada.

5. A PFF2 é reutilizável ou não?

A PFF2 em sua utilização normal, antes da pandemia, sempre foi um EPI descartável de uso único (entende-se que é a utilização em um único turno de trabalho – 8 horas). Para utilização da população em geral no enfrentamento da Covid-19, embora sem estudos aprofundados sobre a questão, entende-se que é de bom senso a utilização alternada (rodízio) de uma PFF2. Após o uso, recomenda-se deixar a PFF2 em descanso por 3 a 5 dias em local ventilado para inativar o vírus, sendo utilizável posteriormente. Enquanto uma PFF2 descansa, coloca-se outra, e assim por diante. Importante sempre verificar as boas condições da máscara em relação a: sujidades, vedação, umidade, elásticos, ao clipe nasal e corpo (amassado ou danificado). Se em qualquer desses casos a PFF2 estiver avariada, descartar imediatamente.

6. Como usar adequadamente a PFF2?

Utilizar durante todo período de exposição em situações com risco de inalar o ar contaminado.

Manusear sempre conforme a indicação do fabricante na embalagem. Atentar-se ao posicionamento correto do corpo da PFF2 na face, de forma a cobrir e vedar nariz e boca, e dos elásticos bem ajustados.

 

Atenção: O manuseio da PFF2 deve ser sempre feito pelos elásticos e nunca pelo corpo da máscara, que poderá estar infectado após o uso. Exceto na primeira vez, ao retirar da embalagem. Higie­nizar as mãos adequadamente.

 

Na PROTEGE EPI, você encontra opções de máscaras PFF2.

 



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Escrito por Papo Seguro, no dia 13/11/2021

Rodrigo Pereira Chaves


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