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Graziele Mendes


Composição corporal: entenda sua classificação e estado nutricional



A nutrição equilibrada associada à prática de atividade física gera um estilo de vida mais saudável que, atualmente, tem sido buscado tanto por indivíduos preocupados com a imagem corporal, como também por outros quem idealizam à saúde e qualidade de vida

Unir alimentação saudável junto a atividade física se torna importante, visto que, através de uma alimentação adequada, que atenda às necessidades do indivíduo, é possível potencializar seu rendimento no exercício e alcançar o corpo desejado

A musculação é uma das modalidades esportivas mais procuradas e eficazes para uma transformação positiva na composição corporal, por aumentar a massa muscular e reduzir o percentual de gordura corporal, favorecendo a saúde e a boa forma 

Para sucesso nos resultados, é necessária a orientação por profissionais habilitados, tais: nutricionista e profissional de educação física, onde o indivíduo receberá treino e dieta de acordo com suas particularidades, obtendo ênfase nos resultados. O treino deve ser realizado atingindo a fadiga muscular e amplitude, já a dieta deve ofertar nutrientes que corroboram para energia e recuperação

Para classificar o estado nutricional algumas ferramentas são utilizadas, como: IMC (Índice de massa corporal), circunferências (medição através de fita métrica), dobras cutâneas (utilizando adipômetro), avaliação em bioimpedância (balança que através de uma corrente elétrica faz leitura do percentual de gordura, massa muscular, índice de água, idade corporal, IMC). 

 O IMC é realizado por meio de um cálculo, onde divide-se o peso pela altura ao quadrado, e a partir do resultado obtido o indivíduo é classificado em: baixo peso; peso adequado; sobrepeso; obesidade. Alguns autores sugerem que, apesar de IMC ser aceito internacionalmente como um indicador do estado nutricional, apresenta limitações como por exemplo a relação com a massa magra, de modo mais claro e objetivo, um indivíduo pode ser classificado como obeso entretanto esse peso derivado de massa magra, muito comum em atletas de fisiculturismo. Para avaliação de crianças outros parâmetros são necessários, utiliza-se percentil, e em idosos, devido a redução de massa muscular e perda de estatura os valores na classificação se difere do adulto.

Portanto, segundo a OMS, se o resultado do IMC para adultos for: menor que 18,5 o individuo encontra-se baixo peso; de 18,5 a 24,9 = peso adequado; 25 a 29,9 sobrepeso; acima de 30 obesidade.

Para idosos: menor que 22 = baixo peso, de 22 a 27 peso adequado e acima de 27 excesso de peso.

 

De acordo com Lohman e colaboradores (1991), em percentual de gordura para mulheres: Menor que 8 desnutrição; 8 a 11,9 baixo peso; 12 a 17,9 ideal; 18 a 23,9 saudável; 24 a 29,9 sobrepeso; acima de 30 obeso.

Para homens: menor que 5 desnutrição; 5 a 7,9 baixo ; 8 a 13,9 Ideal; 14 a 19,9 saudável ; 20 a 25 sobrepeso; acima de 25 obeso

Segundo a OMS (2004) os pontos de corte do perímetro da cintura para risco de desenvolvimento de doença cardiovascular é maior ou igual a 80 cm, ee risco aumentado maior ou igual a 88 cm. 

 Para homens: maior ou igual a 94 cm risco, e risco aumentado maior ou igual a 102 cm

 



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Escrito por Graziele Mendes, no dia 09/12/2020

Graziele das Graças T. Mendes


Nutricionista pós-graduada em Nutrição Clínica e Esportiva

grazielemendes6@gmail.com
(31) 99880-2324



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