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Frei Tibúrcio


Frei 1463/2019



Que coisa
Este intolerável escriba ficou deveras assustado com o evento promovido por um bar na avenida Telésforo Cândido de Resende no último domingo, dia 24. O calçadão da avenida foi totalmente fechado e os organizadores do encontro, segundo denúncia feita por um sobrinho da coluna, estavam cobrando R$40 para franquear a entrada. Com isso, quem quisesse trafegar pela via pública tinha que passar na pista, ao lado dos carros.

Ilegal, e daí ?
Mesmo sabendo que o uso de parte do passeio é legal, conforme informou a Câmara Municipal, a tomada total da calçada, nos moldes de como ocorreu na Telésforo no domingo, leia matéria na página 20 desta edição, e num outro estabelecimento sábado, dia 16, na rua Cefisa Viana, é irregular, já que inviabiliza totalmente a passagem de pedestres. Os dois barzinhos tomaram o espaço público como se fossem deles e ainda cobraram ingressos, segundo informou uma fonte do Jornal CORREIO.

Absurdo
Ou seja, a rapaziada quer resolver o seu problema, dar conforto para os seus clientes. E Lafaiete? A cidade e a população que se explodam. Alô, prefeitura? Alô, Câmara Municipal? Alô, Polícia? Alô, Ministério Público? Cadê vocês?


Agora vai
Como diz o velho e conhecido ditado popular: depois da tempestade sempre vem a calmaria. Foi preciso um arranca-rabo daqueles, próximo das vias de fato, para a turma que comanda a Egrégia Municipal tomasse um jeito. Agora, antes de todas as reuniões, é lido parte do Regimento Interno que proíbe, entre outras coisas, a manifestação da plateia. Já era tempo, né Fernando Bandeira!

Leite derramado
Incrível como no Brasil as coisas só acontecem depois do “leite derramado”. Cumprir o regimento interno da Câmara, andar com motocicleta com o escapamento funcionando e não ocupar o espaço público como se fosse seu, deveriam ser rotinas no nosso dia a dia. Vade retro jeitinho indecoroso.

É vero
Depois de longo e tenebroso inverno, muitas idas e vindas, discussões acaloradas e muito disse-me-disse, eis que, finalmente, a prefeitura começou a publicar neste glorioso Jornal CORREIO – veja na página 28 desta edição – o decreto de desapropriação dos imóveis que impedia a abertura e ampliação da rua Geraldo Marques, conhecida pela alcunha de prolongamento da Marechal. Depois de resolvidas as pendências jurídicas, agora só faltam recursos, grana, dólar, arame, para a PMCL iniciar as obras e abrir literalmente aquela via pública, facilitando e oxigenando o trânsito da cidade. Graças a Deus!



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Escrito por Frei Tibúrcio, no dia 08/03/2019

Frei Tibúrcio


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